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Desgraçadamente terrível

Um time com a cara de seu "zagueiro"
Foto: Bruno Alencastro / Agência RBS
Estressante. Assim defino a atuação do Inter esta noite. Perdemos, não apenas pela quantidade exacerbada de passes errados, não apenas pela defesa inútil que colocamos dentro de campo partida após partida, não apenas pela arbitragem desastrosa - perdemos, antes de tudo, para nós mesmos - mesmo sendo mandante, o Inter não conseguiu se impôr, levou pressão como se jogasse no Castelão.

"Um time sem Aránguiz" - sim, nós já podemos pensar em escrever um livro sobre. O Inter perde a conexão jogador a jogador - parece não saber o que fazer com a bola sem que o Chileno apareça para ser multifuncional. Abel quebra a cabeça para fazer a equipe colorada se entrosar com a ausência do volante. Estranha dependência.


Desde o primeiro minuto o Inter sofreu pressão do Ceará e abdicou logo da bola no chão para dar os famosos chutões - perdido dentro de campo como se não soubesse jogar futebol. Logo o sanduíche de Fabríco e Willians no jogador adversário foi parar na marca da cal - sim, não foi Dida que pegou o pênalti (sem essa de herói), Magno Alves bateu muito mal, sejamos sinceros.

E na lateral esquerda o Ceará fez seu jogo (assim como todos os adversários fazem). Dois gols de culpa clara e sem questionamentos dos nossos chamados "zagueiros" - um nas costas dibladas de Juan e outro na incompetência de Paulão - não temos quem nos defenda.

Uma linha dedicada a Willians: GO AWAY (vá embora).

O gol de Alan Rushell foi o que fez valer a pena esses 97 minutos terríveis que assisti - foi, de fato, belíssimo. Pena que nossa alegria durou muito menos que meu grito de gol.

Um futebol desgraçadamente repugnante, completamente engolido pela marcação adversária, mesmo jogando dentro de casa. Só um milagre, que tem como sinônimo Aránguiz, para classificar o colorado nessa Copa do Brasil.