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A dança da supremacia

Não deixe a corneta morrer. | Foto: Ricardo Duarte
Em uma semana onde a fé se mostra forte perante nosso rival, a taça segue nossa história. Do lado de lá, o ego se mantém como muralhas para proteção dos que não possuem argumento. É belo ver como eles sobrevivem diante de tantas quedas. Mas o que é se reerguer sem ter onde se apoiar?


À beira do Guaíba, o concreto pintado de vermelho recebe os torcedores mais apaixonados do país. É um simples campeonato, mas a hegemonia não rejeita uma chance de crescer. Onde o azul não tem vez, o verde terá menos. Desculpe adversário, mas a sina é ser gigante.

A rede balança e a euforia não pode ser contida - Sasha dança ao som da alegria da torcida colorada. Por segundos vamos a outra dimensão. 45 vezes campeões do estado, mas não fiquem com inveja - o estadual não vale de nada para vocês, apenas competições superiores da qual nunca chegam longe, não é mesmo?

Os céticos afirmam que apenas seus esforços lhe trazem resultados e os gremistas fazem essa teoria cair por terra. Nada como ser abençoado pela fé através do brilho de uma taça que reluz e ofusca os mais desacreditados.

Não me façam rir, vocês não entendem nada sobre torcer ou merecer algo. Vocês não sabem o que é levantar um estádio com as próprias mãos ou construir uma história onde não haja preconceitos ou discriminações com o amor do torcedor. Nós somos os donos do estado por motivos que quem veste azul desconhece.

Nossos rosários, orações e crenças são parte da força do nosso amor ao Internacional. Confirmar nossa supremacia só nos torna cada vez maiores. O resto é apenas mera coincidência.